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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Divirta-se, para acabar o ano...

O quê?


O nosso herói tinha todos os motivos do mundo para ser um homem muito feliz. Todos gostavam dele e consideravam-no um bom-camarada. Mas nosso herói tinha um grande problema. Algo que não somente lhe tirava o sono, como também o deixava extremamente infeliz. As pessoas chegavam até mesmo a dizer: “É um pobre coitado…”.
Tudo começou já na maternidade. A enfermeira entrou no quarto com nosso herói nos braços e, sorrindo, entregou-o a sua mãe.
- Aqui está o seu bebê!
- Meu filhinho!
- Como é que ele vai se chamar?
- Adafrepnézio!
- Ada-o quê??
- Adafrepnézio da Silva!
Talvez agora esteja mais fácil entender porque chamamos nosso herói de “herói”… Também, com um nome desses!
Nosso herói teve inúmeros problemas já na infância. Na escola, a professora sempre se confundia da hora da chamada:
- O do nome difícil!
- Presente, professora…
Os coleguinhas de classe evitavam conversar com ele só para não ter que chamá-lo por aquele nome tão complicado para alguns e esquisito para a maioria.
Durante sua vida inteira, nosso herói foi obrigado a ouvir as chacotas dos amigos: “Mas isso lá é nome?!”, ou ainda, “Onde sua mãe estava com a cabeça pra escolher um nome desses!?” e “Será que não tinha um nome pior pra colocar em você, não!?”. Nosso herói tentou arranjar um apelido para facilitar um pouco as coisas. Tentou várias vezes: Dafrê, Pnezinho, Adafrão, mas não deu muito certo… Até mesmo para arrumar uma namorada ele teve alguns probleminhas:
- Esta flor é para a moça mais bonita que eu já vi!
- Você é muito gentil! Qual o seu nome?
- Adafrepnézio!
- Ada-o quê??
- Adafrepnézio!
“TABEF” - Malcriado! Como ousa me xingar desse jeito?! Nunca mais fale comigo!
Pobre do nosso herói! Na hora do alistamento militar foi um desastre:
- Nome?
- Adafrepnézio da Silva!
- Ada-o quê??
- Adafrepnézio: “a” de amor, “d” de dado, “a” de anta, “f” de foca, “r” de rato, “e” de elefante , “p” de pêra, “n” de navio, “e” de elefante, outra vez, “z” de zebra, “i” de idiota, “o” de orelha!
- Nossa! Sinto muito, hem!?
Quando nosso herói foi se inscrever para o vestibular então, outra calamidade:
- Qual o nome do candidato?
- Adafrepnézio da Silva!
- Ada-o quê??
- A-da-frep-né-zio!
- Assim?
- É… Mais ou menos… O “p” é mudo! Assim… E tem um acento agudo no segundo “e”… Não… No segundo… Isso! Só mais uma coisa: é com “z” e não “s”!
Que trauma essas situações constrangedoras foram criando na cabeça do nosso herói! Só de pensar em ter que preencher alguma ficha de cadastro, ele já ficava nervoso. Quando ele ouvia a famosa frase “Qual o nome?”, nossa! Ele começava a tremer.
Resolveu cuidar da saúde! Aqueles ataques de tremedeira não podiam mais continuar. Achou melhor procurar um médico:
- Boa tarde, senhor! Já tem ficha aqui?
- Não, é a primeira vez!
- Então eu vou fazer a sua ficha! Qual o nome, por favor?
- Precisa mesmo saber o meu nome?
- Claro, senhor! Fazemos um cadastro de todos os pacientes do doutor!
- Acho melhor não…
- Não seja tímido! Vamos lá! Diga-me o seu nome…
- Tudo bem! Depois não diga que eu não avisei, hem!? Adafrepnézio da Silva!
- Ada-o quê?
Demorou, mas um dia nosso herói se cansou de seu imenso problema. Pensou muito a respeito e, como não havia outra solução, decidiu que mudaria o seu nome. Todos, sem exceção, entenderam e lhe deram total apoio, afinal, aquele seu nome não era nada prático e já havia lhe causado aborrecimentos demais.
Hoje sua vida melhorou muito; aquele velho problema não o incomoda mais. Nosso herói tem uma vida normal agora, como a de um cidadão comum, sente-se um homem realizado e feliz…
Ei! Esperem... Vejam só! Lá vem nosso herói para se inscrever na maratona de rua. Mas que sorriso de satisfação! Ele deve estar muito aliviado por saber que não terá nenhum tipo de complicação no ato da inscrição.
- Muito bom dia! Eu vim me inscrever!
- Bom dia, senhor! Seu nome, por favor?
- Adaoquê da Silva!
- Ada-o quê??
- Isso mesmo!

sábado, 18 de dezembro de 2010

Chocolate...

Para os apaixonados: chocolate;
Para levantar o astral: chocolate;
Para aquecer no inverno: chocolate:
Para ter energia no verão: chocolate;
Para se sentir nas nuvens: chocolate;
Para acalmar o coração: chocolate;
Para se lambuzar com prazer: chocolate e mais chocolate.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Você já viu?!

"Já vi flores desabrochando em meio às pedras;
já vi gente chorando de alegria,
já vi sonhos interrompidos,
já vi nuvens em forma de anjos;
já vi asas que não podiam voar;
nunca vi uma criança sem brilho no olhar..."

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mesmo sem sol...

Você já sorriu hoje? E ontem?
Seu sorriso é como um espelho: reflete o sorriso do outro para você.
Então... Sorria!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Convite - Noite de Autógrafos

A Editora Marco Zero e a autora, Simone M. P. Michi, convidam para o relançamento do livro

Razanique e o Livro de Magia
Em Razanique, o mundo onde a imaginação dos humanos corre solta, vivem os razanis, seres mágicos que à noite se transformam em estrelas para escapar da maldade do poderoso mago da escuridão.
 Micogito, um menino razani muito esperto, envolve-se em uma aventura única: salvar a Terra – a dos homens – e Razanique – a terra da imaginação – da destruição; e para isso ele precisa vir até este mundo e conviver com um garoto humano.
Quarta-feira, dia 15 de dezembro, às 20h.
Local: Nobel Megastore – Shopping Piracicaba.
Av. Limeira, 722 – Loja H – (19) 3403.2727

Para começar BEM!

Uma questão de educação

           
Ela sempre foi uma boa-moça. Admirada por todos pela sua boa educação e pelo seu bom humor. E a boa-praça dava bons motivos para tanta admiração...
“Bom dia!” - costumava cumprimentar a todos; “Boa sorte!” - desejava de coração; “Bom apetite!” - nunca se esquecia de dizer; “Tudo bom?” - perguntava cordialmente; “Boa tarde!” - tinha o hábito de falar; “Que bom vê-lo novamente!” - repetia na primeira oportunidade; “Bom fim de tarde!” - adorava tal expressão; “Bom começo de noite!” - exagerava, muitas vezes; “Boa noite!” - nunca deixava de pronunciar; “Boas festas!” - felicitava os amigos no final do ano...
Infinitos “bons” e “boas” - suas especialidades - faziam-na uma pessoa especial, de muito boa reputação.
Mas um dia aconteceu-lhe algo nada bom. Infelizmente, a vida aplicou-lhe uma boa peça. Como sempre fazia, ela chegou de bom astral ao escritório e procurou manter o bom ambiente de trabalho:
- Bom dia, chefe! - falou com boa intenção.
Mas o fato é que ela não havia chegado em boa hora.  Seu chefe, que era um boa-pinta, acabara de dar um bom chute no pé da escrivaninha e, mesmo sendo tão boa pessoa, deu-lhe um bom “fora” no ato.
- O que é que ele tem de bom? - respondeu-lhe em alto e bom som.
Ela, por sua vez, apesar de sua boa índole, resolveu dar-lhe uma boa lição, dizendo-lhe umas boas verdades:
- Só desejei “bom dia” por uma questão de educação!
O chefe não achou muito bom aquilo que acabara de ouvir e tratou de aprontar-lhe uma boa.
- Bom, neste caso, a senhora está no “olho da rua”! - deu um bom grito.
Que bomba! Que susto ela levou! E até concordou que aquele realmente não era um dia tão bom assim, afinal, tudo parecia dar errado naquela manhã em que o tempo também não estava muito bom, ao contrário do que informara a previsão do tempo. Além dela não ter tido um bom sono na noite anterior, o seu despertador não tocara, atrasando-a por uma boa meia hora e o seu bom marido acordara com uma boa de uma gripe, o que já não era um bom sinal.
Mesmo com toda sua boa-educação, ela não tinha um gênio muito bom. Ficou muito irritada por seu chefe não ter agido de boa-fé. Ela tentou, mas não conseguiu manter o bom-senso e acabou quebrando um vaso na boa careca do seu chefe. Foi uma boa bordoada! E ela, é claro, mais uma vez, não deixou de lado sua boa educação...
- Tenha bons sonhos! - recomendou-lhe com umas boas risadas.
E toda aquela cena parecera pertencer a um bom filme de guerra. E que bombardeio! E mais uma vez, ela teve a certeza que, de bom, aquele dia não tinha nada mesmo.
Como o seu chefe permanecia desacordado por um bom tempo, ela teve a boa idéia de chamar um bom médico, ou até mesmo, os bombeiros para socorrê-lo e levá-lo a um bom hospital, já que ela não gostaria de terminar seus dias numa boa de uma prisão.
Ninguém pode imaginar como foi bom para ela ouvir o médico dizer que logo seu chefe ficaria bom.
Sendo assim, sua boa educação novamente falou mais alto e ela achou que seria de bom-tom fazer uma visita ao seu antigo chefe no hospital. Para tanto, comprou-lhe uma boa caixa de bombons e alguns bombocados também. O chefe que nunca escondera ser um bom-garfo, certamente a receberia com um sonoro “O que é que você trouxe de bom pra eu comer aí, hem?”.
Desta vez, ela chegou num bom momento e encontrou-o na boa-vida...
- O senhor está bem? - perguntou-lhe bem sem jeito ao ver-lhe bem machucado.
- Bem... Antes de mais nada, seja bem-vinda! - respondeu-lhe bem-humorado, o que a deixou bem mais aliviada.
- O senhor bem que poderia me desculpar, afinal, eu sempre me comportei tão bem... - falou bem humilde.
Ele estava bem constrangido com toda aquela situação e achou por bem perdoá-la e acabar bem depressa com as desavenças:
- Por mim, tudo bem!
- Puxa! Sinto-me bem melhor... - falou-lhe sorridente mostrando todos os seus dentes bem brancos.
E já que ele estava no bem-bom, longe dos problemas do escritório, ele até que fez um comentário bem engraçado:
- Até que a senhora bate bem, hem!? Quase quebrou minha cabeça bem no meio...
- Pois é... O senhor bem que mereceu...
- Tem razão! E foi bem-feito pra mim, rá, rá...
- Bem que o senhor podia mudar aquela escrivaninha de lugar, hem!? Rá, rá...
- Bem que eu tentei com aquele chute, rá, rá...
Ah, estavam bem à vontade! E tiveram uma conversa bem amigável. E, é claro, ele não se esqueceu de cobrar-lhe as guloseimas que ela lhe trouxera, justificando que precisava estar bem-alimentado para sua recuperação ser bem-sucedida. E ela ficou bem feliz ao conseguir seu bem-amado emprego de volta.
E tudo que começou bom, acabou muito bem... Bom, ainda bem!